O dólar comercial fechou em queda de 0,75% nesta quarta-feira (2), cotado a R$ 5,421, no menor patamar desde 19 de agosto de 2023. A moeda norte-americana recuou R$ 0,04 no dia, acumulando desvalorização de 1,13% na semana e de 12,28% no ano de 2025.

Durante o pregão, a cotação oscilou com leve estabilidade nas primeiras horas, mas iniciou movimento de baixa a partir da tarde. Na mínima do dia, o dólar foi vendido a R$ 5,41, por volta das 16h45.

Mercado de ações tem ajustes pontuais

Enquanto o câmbio seguiu em tendência de queda, o Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia com leve recuo de 0,36%, aos 139.051 pontos. A queda foi puxada principalmente por ações de grandes bancos, que passaram por um movimento de realização de lucros após altas consecutivas. Em contrapartida, papéis de petroleiras e mineradoras registraram desempenho positivo, sustentando parte do índice.

Cenário internacional influencia o mercado

A movimentação do mercado nesta quarta foi impulsionada por fatores externos, especialmente após a divulgação de novos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Os números apontam para uma desaceleração na criação de empregos, o que pode levar o Federal Reserve (Fed) a antecipar o início do ciclo de redução de juros no país.

Caso o cenário se confirme, a tendência é de aumento no fluxo de capitais para mercados emergentes, como o Brasil, favorecendo ativos domésticos e pressionando o dólar para baixo.

Além disso, a valorização de commodities no cenário global também fortalece moedas de países exportadores de matérias-primas, contribuindo para o desempenho da moeda brasileira.