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Mercado eleva projeção de crescimento do PIB para 2025

Boletim Focus aponta alta de 2,18% na economia no próximo ano e prevê Selic em 14,75% ao fim de 2025.
Boletim Focus mantém estimativa de inflação acima da meta. (Foto: Marcello Casal Jr)

A previsão de crescimento da economia brasileira para 2025 foi revisada para cima pelo mercado financeiro, passando de 2,13% para 2,18%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (09) pelo Banco Central (BC). A pesquisa semanal reúne expectativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

De acordo com o relatório, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2026 ficou estável em 1,81%, enquanto para 2027 e 2028 a expectativa de expansão segue em 2% ao ano. No primeiro trimestre de 2025, o PIB cresceu 1,4%, puxado pela agropecuária, conforme dados do IBGE. No ano anterior, a economia brasileira teve crescimento de 3,4%, o quarto seguido, com o melhor desempenho desde 2021, quando a alta foi de 4,8%.

Inflação segue acima do teto da meta

A estimativa para a inflação oficial (IPCA) em 2025 recuou levemente, de 5,46% para 5,44%, ainda acima do limite superior da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%. Para os anos seguintes, as projeções são de 4,5% (2026), 4% (2027) e 3,85% (2028).

Em abril, o IPCA foi de 0,43%, com destaque para a alta dos preços de alimentos e produtos farmacêuticos. O índice apresentou desaceleração pelo segundo mês consecutivo. Em doze meses, a inflação acumulada é de 5,53%. A prévia de maio, medida pelo IPCA-15, foi de 0,36%, e o resultado final será divulgado nesta terça-feira (20).

Selic deve permanecer em 14,75% até o fim de 2025

Para conter a inflação, o Banco Central mantém a taxa básica de juros (Selic) em 14,75% ao ano, após seis aumentos consecutivos. A projeção do mercado é de que a Selic fique nesse patamar até o fim de 2025, com reduções graduais previstas para 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), o cenário econômico ainda exige cautela, e não há sinais claros sobre os próximos passos da política monetária.

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