Esporte
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A Fifa anunciou nesta quarta-feira (26) que o clube campeão do novo formato do Mundial de Clubes, com 32 equipes, poderá receber até US$ 125 milhões (cerca de R$ 716,3 milhões) em premiação. A competição será realizada entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos.
Segundo a entidade, o valor total de premiações será de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões), em um modelo de distribuição que visa beneficiar todos os clubes participantes, de acordo com critérios esportivos e comerciais. A iniciativa, segundo a Fifa, foi construída em parceria com a Associação Europeia de Clubes (ECA).
Critérios de distribuição
Do total, cerca de metade será distribuída igualmente entre os 32 clubes, com base no desempenho histórico e no valor comercial de cada equipe. Assim, clubes como Manchester City e Real Madrid devem receber uma parcela maior que times de menor expressão internacional.
Os outros US$ 475 milhões (aproximadamente R$ 2,7 bilhões) serão atrelados ao desempenho durante o torneio. A equipe campeã, que poderá disputar até sete partidas, pode alcançar o teto de US$ 125 milhões em prêmios.
Em nota oficial, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que “a entidade não usará suas reservas para o torneio e todo o valor arrecadado será destinado aos clubes”.
Preocupações com o calendário
Apesar do incentivo financeiro, o novo formato do Mundial de Clubes tem gerado críticas quanto ao calendário apertado e à exaustão dos jogadores. O atacante da seleção inglesa, Harry Kane, foi um dos que se manifestaram sobre o tema nesta semana.
“É mais um verão sem descanso. Acho que estamos nos acostumando com isso. Não há muito que possamos fazer”, disse o jogador do Bayern de Munique, ao mesmo tempo em que reconheceu o prestígio do torneio: “Somos uma das melhores equipes do mundo. Em todos os torneios que participamos, queremos vencer.”