Importância do equilíbrio entre estoque e caixa

Importância do equilíbrio entre estoque e caixa
(Foto: Shutterstock)

Importância do equilíbrio entre estoque e caixa

 

Fazer gestão de estoques já deixou, há algum  tempo, de ser apenas uma prática para se prever o quanto será necessário comprar de mercadorias ou matérias-primas, para se realizar a produção ou a revenda. Hoje qualquer empresa já olha para os desperdícios como um forte ofensor para a garantia de resultados financeiros mais consistentes. Logo, a gestão dos estoques passou a ser uma atividade de importância estratégica que se reflete no controle eficiente dos custos, bem como na melhora da produtividade. Sendo assim, cada vez mais ela ocupa lugar nos processos que resultam no sucesso dos negócios.

 

Importante compreendermos o que vem a ser a gestão de estoques e como ela se relaciona com a geração de caixa da empresa. Vamos em frente…

 

O que é estoque?

É o armazenamento de produtos, materiais ou insumos que uma empresa mantém para suprir à sua demanda de produção e de vendas.

Exerce um papel fundamental para o bom funcionamento de qualquer empresa, pois proporciona a garantia que o negócio possa atender ao mercado sem interrupções.

Controlar o estoque significa ter a visão completa de tudo o que entra, o que sai e o que permanece no depósito, garantindo assim que a empresa tenha tudo o que precisa para otimizar seus processos e manter as vendas em pleno funcionamento.

Pode se colocar que um dos objetivos principais do controle de estoque é garantir a máxima eficiência com o menor custo possível, conseguindo assim realizar o maior giro do capital investido em materiais de uma forma que chegue ao equilíbrio entre o que é comprado e consumido.

 

Agora vamos entender a relação entre o estoque e a geração de caixa  

Sendo a gestão dos estoques o controle de insumos e produtos finais que utilizamos para produzir e/ou revender, e que estes itens são adquiridos pelos recursos de caixa da empresa, podemos afirmar que a atividade de controle de estoques é responsável por administrar os recursos financeiros e físicos da empresa.

Caso o gestor não possua intimidade suficiente com seu controle de estoque e passe a realizar uma gestão ineficiente, este não conseguirá repor o que é necessário, podendo chegar a deixar faltar insumos para a atividade de produção, ou itens para entrega direta ao cliente. Todos esses descuidos, irão acarretar em sérios problemas sobre os resultados financeiros da empresa. Por tanto, aí está a relação existente entre o controle de estoque e a geração de caixa do negócio.

 

Como podemos reduzir ou zerar os efeitos negativos entre as assimetrias de estoque e a geração de caixa?

 

Há algumas metodologias que poderemos nos valer para dirimir esses efeitos. Vamos apresentar duas: Just in Time e Curva ABC (Método de Pareto).

 

JUST IN TIME

 

Este método proporcionou a muitas empresas tornar sua produção mais eficiente, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade das equipes,  de uma maneira que se torna possível manter um estoque baixo, mas sem perder a capacidade de encantar o cliente.

Esse método começou a ser utilizados nas fábricas de carros Toyota, no Japão, e ganhou o mundo. Sua ideia consiste em produzir somente o que se precisa e no tempo certo, mantendo se o estoque mínimo, o que fera menos desperdício e reduz os custos de armazenamento.

 

Vamos a um exemplo:

Imagine uma loja online de sandálias. Se pela quantidade de vendas, chegarmos a conclusão que o modelo de cor laranja está vendendo mais, é possível ajustar a produção focada neste modelo, para que se possa atender a esta demanda específica, evitando com que sejam produzidas sandálias de várias cores que não terão um bom giro.

Fundamental o uso de um sistema que possa fazer esse monitoramento de vendas, bem como o estoque em tempo real.

CURVA ABC

 

A curva ABC que também recebe o nome de Método de Pareto, se determina a categorizar o estoque, de uma maneira que sejam relacionados os produtos que mais giram por ordem de importância. Logo os item serão divididos em classes:

  • Classe A: produtos de maior relevância, valor ou quantidade. Representam 80% do valor que se tem investido;
  • C lasse B: produtos intermediários que representam 15% dos custos;
  • Classe C: produtos de menor giro que correspondem a 5%.

 

Saliento que independente do método escolhido, o importante é ter a consciência de que sua empresa está adotando uma prática que vai ajudar a sua empresa a ter uma boa gestão dos seus recursos físicos e financeiros.

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