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Papa Francisco segue hospitalizado por pneumonia dupla, mas não corre risco de morte

Pontífice apresenta melhora, mas quadro ainda inspira cuidados, segundo equipe médica do hospital Gemelli.
Papa Francisco em cadeira de rodas
Todos os compromissos públicos do papa foram cancelados até domingo (23) e não há eventos agendados em seu calendário oficial. (Foto: Remo Casilli)

O papa Francisco, internado desde o dia 14 de fevereiro no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma pneumonia dupla, segue apresentando melhora progressiva, mas seu quadro ainda exige atenção. Segundo o médico Sergio Alfieri, que concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (21), o pontífice não corre risco de morte no momento, mas sua condição pode mudar.

“Se a pergunta for ‘ele está fora de perigo?’, a resposta é ‘não’. Mas se perguntarem se sua vida está em perigo neste momento, a resposta também é ‘não’”, afirmou Alfieri.

A pneumonia dupla é uma infecção grave que compromete os dois pulmões, causando inflamação e possíveis cicatrizes, dificultando a respiração. No caso de Francisco, a doença foi descrita pelo Vaticano como “complexa”, pois tem origem polimicrobiana, ou seja, causada por mais de um agente infeccioso.

O papa tem 88 anos e já enfrentou problemas respiratórios no passado. Quando jovem, sofreu de pleurisia e precisou retirar parte de um pulmão. Apesar do histórico de saúde frágil, a equipe médica descarta, até o momento, qualquer indício de sepse, condição grave em que a infecção se espalha pelo corpo.

Os médicos informaram que Francisco já consegue sair da cama e sentar-se em uma poltrona para realizar algumas tarefas, mas a previsão é de que permaneça hospitalizado pelo menos até a próxima semana.

Renúncia descartada

A internação prolongada do papa reacendeu especulações sobre uma possível renúncia, semelhante à decisão tomada por Bento 16 em 2013. No entanto, Francisco tem descartado essa possibilidade, classificando-a, em 2024, como uma “hipótese distante”.

A legislação da Igreja Católica exige que qualquer decisão de renúncia papal seja livre e adequadamente manifestada, sem pressões externas. No momento, o pontífice segue no cargo e mantém sua rotina de trabalho, apesar da recomendação para reduzir o ritmo das atividades.

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