A produção industrial do Ceará registrou um crescimento de 6,9% no acumulado de janeiro a dezembro de 2024, o maior dos últimos 11 anos. O resultado, divulgado na terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coloca o estado entre os três de maior crescimento industrial no país, ficando atrás apenas de Santa Catarina (7,7%) e Rio Grande do Norte (7,4%).

O desempenho da indústria cearense superou mais que o dobro da média nacional, que foi de 3,1%, e também ficou acima da média do Nordeste (2,5%). O crescimento foi impulsionado por setores estratégicos apoiados por incentivos do Governo do Ceará, como têxtil (29,3%), metalúrgico (28,4%), confecção (20,1%), calçadista (18,3%) e metal (15,1%).

O governador Elmano de Freitas destacou a importância das políticas de atração de investimentos para esse resultado. “Esse crescimento reflete nosso compromisso em fortalecer a economia cearense, gerar empregos e renda e estimular a chegada de novas indústrias ao estado. Vamos continuar trabalhando para ampliar ainda mais as oportunidades para a população”, afirmou.

Empregos e desenvolvimento

Além do avanço na produção, o Ceará se destacou na geração de empregos formais na indústria, alcançando o maior saldo de vagas entre os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O estado criou 13.557 empregos formais no setor industrial em 2024, ocupando a sexta posição no ranking nacional. Esse foi o segundo melhor desempenho da última década, ficando atrás apenas de 2021, quando o saldo foi de 13.941 postos de trabalho.

O presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Danilo Serpa, ressaltou a atuação conjunta do governo com o setor produtivo. “Temos um trabalho focado na interiorização dos investimentos privados e no fortalecimento dos setores beneficiados por incentivos fiscais e imobiliários. O crescimento da indústria cearense é reflexo dessa estratégia e do diálogo constante com o setor produtivo”, explicou.