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O Fevereiro Laranja é o mês dedicado à conscientização sobre a leucemia, um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos, responsáveis por defender o organismo contra infecções. Criada em 2018, a campanha tem o objetivo de informar a população sobre sintomas, diagnóstico e tratamento, além de reforçar a importância da doação de medula óssea, que pode ser a cura para muitos pacientes.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a leucemia representa um grave problema de saúde pública no Brasil, com 5.492 óbitos registrados no último ano. O hematologista Dr. Lucas Castelo, da Oto CRIO – Oncologia, explica que a doença se origina na medula óssea, onde são produzidas as células sanguíneas. “As células leucêmicas, anormais e disfuncionais, não conseguem combater infecções e prejudicam a produção de outras células saudáveis, causando anemia, sangramentos e infecções”, detalha.
Tipos de leucemia
A leucemia é classificada em quatro tipos principais:
•Leucemia Mieloide Aguda (LMA) – Progride rapidamente e afeta células mieloides.
•Leucemia Linfoide Aguda (LLA) – De evolução rápida, atinge linfócitos.
•Leucemia Mieloide Crônica (LMC) – Possui progressão mais lenta e afeta células mieloides.
•Leucemia Linfoide Crônica (LLC) – Também de progressão lenta, afeta linfócitos.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas variam conforme o tipo da doença, mas os mais comuns incluem febre, fadiga, perda de peso, dor nos ossos, manchas vermelhas na pele (petéquias), sangramentos, infecções frequentes e inchaço dos gânglios linfáticos.
O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue, mielograma (análise da medula óssea) e biópsia. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea e terapia-alvo, dependendo da fase e do tipo da leucemia.
Fatores de risco e prevenção
A leucemia não tem uma causa definida, mas alguns fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença, como exposição à radiação e produtos químicos, tabagismo, histórico familiar e condições genéticas.
O especialista destaca que a prevenção pode ser feita por meio de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e evitar o tabagismo. Além disso, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de tratamento e cura.
“É essencial estar atento aos sinais e procurar um médico ao notar qualquer sintoma suspeito”, alerta o Dr. Lucas Castelo.