Economia
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O Porto do Pecém encerrou 2024 com um crescimento de 13% na movimentação de cargas, atingindo 19,6 milhões de toneladas, ante 17,3 milhões registradas no ano anterior. O aumento foi impulsionado pela chegada de 96 navios a mais, além da ampliação no transporte de granéis sólidos e contêineres.
Recorde na movimentação de contêineres
O terminal bateu um novo recorde na movimentação de contêineres, chegando a 555 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o que representa um aumento de 15% em relação a 2023 (482.930 TEUs).
“Foi um ano muito especial, o segundo melhor da história do Porto do Pecém. Pela primeira vez ultrapassamos a marca de 500 mil contêineres e retomamos a exportação de minério de ferro para a China. Esse desempenho mostra que nosso terminal é robusto e que nosso time é comprometido”, destacou André Magalhães, diretor comercial do Complexo do Pecém.
Crescimento na movimentação de cargas
O setor de granéis sólidos teve um crescimento de 21%, com destaque para o minério de ferro, que ultrapassou as 5,3 milhões de toneladas, sendo 600 mil toneladas exportadas para a China. Já a carga solta movimentou 3,78 milhões de toneladas, um aumento de 3,3%.
Outros segmentos que apresentaram crescimento significativo foram:
• Setor de siderurgia: 728 mil toneladas, aumento de 18,5% em relação a 2023.
• Exportação de granitos: 43 mil toneladas, crescimento de 32%.
• Fertilizantes: 35 mil toneladas, aumento expressivo de 181%.
“Esse crescimento só é possível pela flexibilidade e capacidade do nosso terminal. Tivemos um recorde de movimentação em um único navio, o MSC Mariagrazia, com mais de 7 mil TEUs em uma única operação. Nossa expectativa é seguir crescendo em 2025”, afirmou Roberto de Castro, diretor de operações do Complexo do Pecém.
Expansão do Hub de Hidrogênio Verde
O Porto do Pecém também avançou na consolidação do Hub de Hidrogênio Verde, com a assinatura de três novos pré-contratos com as empresas Voltalia, FRV e Fuella AS, somando R$ 15 bilhões em investimentos. Além disso, a sanção do Marco Legal do Hidrogênio de Baixo Carbono fortaleceu o porto como referência para a transição energética no Brasil.