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Fernando Santana retira candidatura à presidência da Alece

Deputado anuncia decisão em meio a impasses políticos e destaca a importância da coesão da base governista.
Fernando Santana era tido como o candidato do governo para a presidência da Assembleia. (Foto: Júnior Pio)

O deputado estadual Fernando Santana (PT) anunciou, na noite desta sexta-feira (22), a retirada de sua candidatura à presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Em comunicado publicado em suas redes sociais, o parlamentar destacou o respeito às ponderações feitas no atual cenário político e reforçou seu compromisso com a união da base governista.

“Nos últimos dias tive meu nome colocado para a disputa da Presidência da Assembleia. Fiquei feliz e honrado com a lembrança e, principalmente, com a acolhida dos companheiros deputados. Também houve discussões, impasses, o que é natural numa democracia. Diante de algumas ponderações, e do atual contexto, para a importância da manutenção dessa aliança coesa e forte, anuncio que abro mão de minha candidatura”, declarou Fernando Santana.

A indicação do nome do deputado teria ocorrido em uma reunião que não contou com a presença do senador Cid Gomes (PSB), gerando desconforto e levando o senador a anunciar um rompimento com o projeto político liderado pelo governador Elmano de Freitas e pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Em meio à crise, Eudoro Santana, presidente do PSB no Ceará e pai de Camilo, afirmou em entrevistas que o ministro também não participou da reunião que decidiu pela candidatura de Fernando Santana.

Apesar dos impasses, Fernando ressaltou a importância do projeto político liderado por Lula, Camilo e Elmano, defendendo o diálogo como base da coesão da aliança. “Tenho a honra de fazer parte de um projeto que tem trazido grandes avanços para o nosso Ceará. O projeto que tem Lula, Camilo e Elmano como líderes, em parceria com grandes aliados. E esse projeto é forte porque é construído na base do diálogo e do respeito, e sempre buscando o melhor para nossa população”, escreveu.

Pouco antes do anúncio de Fernando Santana, o governador Elmano e o ministro Camilo minimizaram o rompimento de Cid Gomes, classificando-o como uma “divergência”. Camilo Santana reforçou que não há briga, mas sim um desentendimento pontual, enquanto Elmano destacou que segue dialogando com o senador.

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