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BNB registra crescimento em desembolsos e lucro no 3º trimestre de 2024

Instituição movimenta R$ 42,4 bilhões no acumulado do ano, com destaque para microfinanças e redução da inadimplência.
Total de desembolsos é 13,6% superior ao registrado de janeiro a setembro de 2023. (Foto: Divulgação)

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) alcançou R$ 42,4 bilhões em desembolsos no acumulado dos nove primeiros meses de 2024, um aumento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2023. Já as novas contratações totalizaram R$ 43,9 bilhões, representando um crescimento de 5,5% no mesmo comparativo.

De acordo com o presidente do banco, Paulo Câmara, os números refletem o impacto social e econômico promovido pela instituição nos estados do Nordeste, parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. “Estamos contribuindo para o crescimento consolidado da economia brasileira, sob a liderança do presidente Lula”, afirmou.

No terceiro trimestre, o BNB registrou lucro líquido de R$ 1,56 bilhão, uma evolução de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Resultado Operacional somou R$ 2,97 bilhões, um crescimento de 14,7%, impulsionado pelo aumento das receitas de prestação de serviços, redução de contingências jurídicas e renegociações promovidas pelo Programa Desenrola Brasil e pela Lei 14.554/2023.

A carteira de crédito administrada pelo banco cresceu 15,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023, atingindo R$ 149,1 bilhões, consolidando o BNB como referência no apoio a empreendedores e pequenos negócios.

Microfinanças e MPE
As operações de microfinanças do banco registraram alta significativa. O programa de microcrédito urbano Crediamigo contratou R$ 8,5 bilhões, um aumento de 15%. Já o Agroamigo, voltado para o microcrédito rural, teve um crescimento expressivo de 76%, alcançando R$ 6,4 bilhões no período.

No segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE), o número de operações contratadas cresceu 9,9%, e o volume contratado avançou 7,1%, totalizando R$ 4,4 bilhões até o final do terceiro trimestre.

A inadimplência acima de 90 dias foi reduzida para 2,2%, uma queda de 1,3 ponto percentual em relação a 2023, destacando a qualidade da carteira de crédito da instituição.

Apesar de uma redução na rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio para 18,1% ao ano, a instituição aponta que o aumento de capital demonstra confiança no potencial de crescimento do banco, fortalecendo as bases para a expansão da carteira de crédito.

O diretor financeiro do BNB, Wanger Rocha, destacou a busca por parcerias com instituições multilaterais e captação de novos recursos para financiar projetos sustentáveis e de impacto social e ambiental positivo. “O BNB tem se fortalecido para oferecer soluções completas aos seus clientes e continuar promovendo o desenvolvimento regional”, afirmou.

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