A 13ª edição do Encontro Internacional de Direitos Culturais, que acontecerá de 25 a 29 de novembro, destaca-se por aliar um enfoque cosmopolita à valorização das tradições culturais do Ceará. Pela primeira vez, o evento contará com a participação de intelectuais da Ásia e do Oriente Médio, incluindo professoras da Turquia e da Arábia Saudita, promovendo uma troca de experiências com especialistas das Américas, Europa e outras regiões.

Além do diálogo global, metade da programação será realizada em espaços emblemáticos da cultura cearense, como a Escola de Gastronomia, o Museu do Humor Cearense e a Pinacoteca do Ceará, além de atividades em Quixadá e Quixeramobim. A outra parte ocorrerá no campus da Universidade de Fortaleza (Unifor), conectando o evento às práticas culturais locais.

O coordenador do encontro, professor Humberto Cunha, destaca o caráter inovador desta edição. “Ainda que mais cosmopolita, o Encontro será, ao mesmo tempo, o que mais se direciona à realidade local. Além disso, creio que outro diferencial da edição deste ano será a aproximação entre teoria acadêmica e políticas públicas para a cultura”, afirma.

Patrimônio cultural
A programação também será dedicada a integrar teoria acadêmica e políticas públicas de cultura, com foco em fortalecer candidaturas a patrimônios culturais da Humanidade pela UNESCO. Entre os destaques estão o Humor Cearense, o Açude do Cedro, o Parque dos Monólitos, as práticas alimentares regionais e o ambiente natural e cultural do Cariri.

Workshops, palestras e debates irão capacitar gestores culturais, acadêmicos e estudantes, fomentando a preservação e revitalização do patrimônio cultural cearense. Além disso, o evento busca fortalecer políticas culturais inclusivas por meio de parcerias entre instituições locais e internacionais, promovendo o intercâmbio de práticas inovadoras.